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Barcelona – 4º dia

Acordamos um pouco mais tarde e pegamos o metrô em direção ao Parque Monjuic (estação Paralel – linha 3 + funicular para Parc de Montjuic). De lá, pegamos um teleférico até o Castelo de Montjuic, ao custo de 9,60 euros por pessoa (ida e volta).

Castelo de Montjuic

O Castelo de Montjuic é bem grande, com uma visão completa da cidade, e  possui um museu, que no dia tinha uma exposição sobre a força aérea espanhola. Possui um pátio bem grande, com um café e outras salas com exposições temporárias.

Castelo de Montjuic

Pátio do Castelo de Montjuic

Saindo do castelo, pode-se baixar uma parada no teleférico para ter acesso a um outro mirador bem bonito da cidade.

Vista do Porto de Barcelona a partir do mirador de Montjuic

Voltamos do teleférico e seguimos caminhando pelo parque Monjuic, que é enorme e abriga o estádio olímpico, onde se realizaram as Olimpíadas de 1992.

Almoçamos ali bem pertinho, dentro do museu olímpico. Logo depois resolvemos entrar no museu, onde pagamos 2,60 euros por pessoa (estudante). O museu é bem completo, onde se fala sobre todas as modalidades olímpicas, com muitos objetos antigos, doados por grandes atletas da história, bem como exposição de troféus de conquistas de espanhóis da Catalunha.

Museu Olímpico

Estádio Olímpico

L' Anella Olimpica

Voltamos caminhando pelo parque até a Plaza de Espanya e pegamos o metrô para casa.

Barcelona – 2º dia

Como era um domingo, seguimos pela manhã diretamente à Praça de Sant Jaume, onde fica a prefeitura da cidade. Passamos por trechos de muralhas romanas e chegamos até a Catedral de Barcelona.

Muralha Romana

A catedral está com sua fachada atualmente sendo restaurada. Possui um interior com candelabros belíssimos e pé-direito também bem destacado. No momento que fomos estava acontecendo uma celebração especial, não sendo possível conhecê-la toda por dentro. O pouco que vimos foi suficiente.

Catedral de Barcelona

Interior da Catedral

Seguimos dali fazendo o seguinte roteiro:

Plaça Reial – Praça perto das Las Ramblas, que aos domingos possui uma feirinha de antiguidades, onde colecionadores de moedas, relógios e coisas desse tipo se reúnem.

Plaça Reial

Palau Güell – Prédio projetado por Gaudí, mas que estava em manutenção anual justamente na semana que estaríamos em Barcelona. Falta de sorte!

Palau Güell

Vejam as esculturas de Gaudí no alto do Palau Güell. Pena que estava fechado!

Monument a Colom – Praça que possui um monumento enorme de Cristóvão Colombo, em frente ao mar Mediterrâneo, servindo de ponto de encontro de muita gente. Pode-se subir a um mirante, por 4 euros por pessoa, mas achamos que não valia a pena.

Monument a Colom

Museu d’ Història de la Ciutat – Museu que abriga as ruínas de parte da antiga cidade romana que lá existiu. É gratuito aos domingos, de 15h às 19h. Aproveitamos esse horário e conhecemos esse museu fantástico. A área que foi descoberta é enorme e super organizada. Nele, conseguimos descobrir um pouco mais dos costumes e do trabalho de antepassados daquela região. Achei excelente!

Ruínas expostas no Museu d' Història de La Ciutat

Museu Picasso – Outro museu gratuito aos domingos, de 15h às 20h. Conta a história desse grande mestre da pintura, com destaque para a época que morou e trabalhou em Barcelona. Há quadros de várias épocas e numerosas histórias de sua vida. Recomendado.

Andaluzia – 8° dia – Granada

Tomamos café da manhã no hotel e saímos próximo de 10hrs, bem descompromissados com o tempo. Seguimos o seguinte roteiro:

Basilica de Nuestra Señora de las Angustias – chegamos durante a missa, mas tiramos algumas fotos só para registrar. Nada de muito especial, exceto pela venda de doces de religiosas, que estava ocorrendo numa sala ao lado da entrada, onde compramos uns biscoitos doces feitos de massa folhada. Bem gostosos!

Basilica de Nuestra Señora de las Angustias

Interior da Basílica

Paseo de la Bomba – Região de ócio da população, ao lado do rio, bem urbanizado e arborizado.

Paseo de la Bomba

Casa de los Tiros – Museu gratuito que conta a história de Granada, com objetos de decoração, mobiliário e obras de arte.

Detalhes do teto da Casa de los Tiros

Paseo de los Tristes – Região com bares e mesas ao ar livre, no pé do morro de Alhambra, muito frequentado por turistas.

Paseo de los Tristes

Museo Cuevas del Sacromonte  – Se você quer ver realmente casas escavadas em cavernas, aquí vai uma dica: o lugar é muito legal, num bairro meio isolado chamado Sacromonte, mas é preciso disposição para enfrentar a subida do morro! Depois de chegar arrastando a língua no chão, entramos neste museu que mostra algunas casas que um dia foram habitadas, transformadas em um museu em homenagem a esses bravos moradores. Em cada uma delas se conta, de modo muito fidedigno, como viviam e como se desenvolvía cada tipo de atividade da comunidade, como tecelagem, serralheria, culinária, etc. Pagamos 5 euros por pessoa. Super interessante!

Museu Cuevas del Sacromonte

Casa cueva

Cueva onde desenvolviam atividades de tecelagem

Cozinha de uma casa cueva

Bairro Sacromonte

Mirador San Nicolás – Depois de almoçar em um restaurante muito simpático chamado El Pozo, saindo do Sacromonte, no Caminho de San Augustin, seguimos para o Mirador de San Nicolás, que te presenteia com uma vista incrível da cidade, incluindo, é claro, a Alhambra.

Mirador San Nicolás

Linda vista da Alhambra a partir do Mirador San Nicolás

Passamos pela Plaza San Miguel Bajo, onde está o Palácio Dal-al-Horra. Tiramos umas fotos por ali e seguimos até a Muralha del Albaicin, restos do que foi um dia o limíte histórico da cidade. Demos a volta na Muralha e descemos uma rua hiper íngreme, que desemboca na Puerta Elvira, entrada da cidade que resistiu ao longo dos séculos.

Muralha del Albaicin

Descida que contorna a Muralha del Albaicin

Puerta de Elvira

Basílica Inmaculada San Juan de Dios – Pagamos 3 euros por pessoa para entrar na igreja mais “carregada” que vimos na Espanha. Simplesmente não há um espaço sequer em todas as paredes (e olha que não são poucas!) onde não esteja preenchido com retábulos, obras de arte e pinturas. E tudo com estilo barroco, com utilização de madeira. Não deixa de ser bonito, mas deve dar muito trabalho fazer uma limpeza mais caprichada no local.

Altar da Basilica Inmaculada San Juan de Dios

Uma das capelas laterais da Basílica

Vejam que as paredes estão completamente cobertas por algum detalhe artístico!

Após essa maratona, estávamos bem cansados no fim do dia. Tomamos um banho no hotel e nos despedimos de Granada comendo umas tapas, claro, pra fechar o dia com chave de ouro. No dia seguinte, tomamos nosso café, fizemos o check-out e voltamos pra Madrid no trem de 09:10h. Chegamos em Madri às 13:35h. Pagamos 41 euros por pessoa a passagem.

Andaluzia – 3° dia – Sevilha

Acordamos e fomos tomar café-da-manhã na rua, já que não estava incluído na diária que pagamos no hotel. Já tínhamos passado na tarde do dia anterior em um cafetería bem grande na Avenida de la Constituición, na parte de trás da catedral, no lado oposto a uma de suas esquinas. Chama-se Horno de San Buenaventura. Bebemos um deliocioso chocolate quente com croissants. Saiu mais ou menos, em média, 3 euros por pessoa. Barato para os padrões europeus.

Como já havíamos planejado, seguimos diretamente para o Alcazar. Conseguimos assim evitar filas na entrada, já que é uma constante a tranquilidade de visitas à monumentos e pontos turísticos em geral nas primeiras horas do dia. Pagamos 8,50 euros a entrada e mais 3 euros o áudio-guia por pessoa. Recomendamos desde já o aluguel do áudio-guia, fundamental para se aprofundar na história de um monumento de tamanha importância.

Alcazar de Sevilha

Existem diversos ambientes ali, todos com detalhes e trabalhos artísticos nos pisos, paredes e tetos que mostram a riqueza da época de domínio árabe na Espanha. Os trabalhos de gesseria nas paredes são muito conservados. As paredes apresentam técnicas, inovadoras para a época, de tingimento de cerâmicas. Por fim, os tetos, que dão um espetáculo à parte, mostram a habilidade dos mestres carpinteiros e a beleza da arquitetura mudéjar. É de cair o queixo!

Após percorrer vários recintos, que eram usados como quartos, salas e terraços, e admirá-los bastante, saímos até a área de jardins, que ocupam uma área gigantesca e são emoldurados, em uma de suas extremidades, por um pórtico lindíssimo. Visita bastante recomendada!

Almoçamos no centro da cidade, especificamente no Ginos, que é de uma rede bem famosa na Espanha.  O menu é bem gostoso e pagamos 10,50 por pessoa, com direito à entrada, prato principal, bebida e sobremesa.

No período da tarde passamos pelos fundos da Catedral, que era caminho para a entrada principal, e resolvemos entrar pra ver o presépio de lá, que tinha fila pra entrar pra vê-lo. A tradição dessa arte é fortíssima na Espanha. Inclusive havia uma feira perto da Catedral que estava só vendendo artigos ou presépios inteiros já prontos. Uma febre! O que vimos na Catedral foi um bem grande, bem feito, em seus mínimos detalhes.

Presépio montado na Parroquia del Sagrario localizada na lateral da Catedral

Depois de passar rapidamente pelo presépio, nos dirigimos à entrada principal, que na realidade é lateral. Vimos uma fila bem grande e gente discutindo porque estava com previsão de fechamento mais cedo, já que haveriam eventos específicos naquele dia. Desistimos e nos programamos pro dia seguinte bem cedinho. Fizemos então o seguinte percurso à tarde:

Torre del Oro – Pagamos 1,50 euros por pessoa para ter acesso ao interior dessa torre, que servia como ponto de referência dos viajantes vindos das embarcações que aportavam no Rio Guadalquivir. Esse rio tinha importância vital para a cidade, já que de Sevilha se pode ter acesso direto ao Oceano Atlântico. Subimos à exposição permanente de peças e artigos relacionados à navegação. Tiramos ainda algumas fotos na parte de cima da torre, que funciona como um mirante da cidade.

Torre del Oro

Vista da Catedral de Sevilha do alto da Torre del Oro

Plaza de Toros e Museu Taurino – Ali bem pertinho da Torre del Oro está um dos pontos mais visitados da cidade. Pagamos 4 euros por pessoa (estudante) para uma visita guiada, que dava direito a entrar no palco das touradas de Sevilha. A visita é bem explicada, mostrando os principais momentos da tourada, por onde entram os touros, os toureiros, como funciona tudo. Vimos também o museu taurino, que conta a história das principais touradas. Recomendamos.

Plaza de Toros

Oração do Toureiro

Casa de Pilatos – Chegamos já um pouco tarde lá e nos recomendaram ir no outro dia, já que não ia dar tempo de fazer a visita guiada.

Museu do Baile Flamenco – Com o mapa da cidade na mão e passando por ruelas minúsculas, chegamos a esse museu, que inclusive tem espetáculos à noite para turistas. Se quiséssemos aulas de flamenco também era possível. Pagamos 8 euros por pessoa e vimos toda a história dessa dança, com vídeos com principais passos, depoimentos, objetos usados por grandes bailarinos, etc.

Museu do Baile Flamenco

Voltamos pro hotel, tomamos um banho e fomos diretamente para um bar chamado La Carboneria, que tem um tablado de flamenco com show gratuito às 9 horas da noite. É um pouco improvisado, mas os artistas são bem bons. Já deu pra ter uma noção do espetáculo. As mesas e bancos são de madeira, como se fosse um barracão de obras. Só pagamos o que consumimos. Recomendamos.

Show de Flamenco no La Carboneria

Roterdã

No nosso último dia de “mochilão”, visitamos outra cidade dos arredores de Amsterdã, conhecida por abrigar o maior porto da Europa, e até pouco tempo atrás o maior do mundo: Roterdã.

A passagem de trem custou 33,20 euros ida e volta por pessoa. Chegamos à estação, que é enorme e está em reformas, e saímos seguindo as placas de informação turística. Chegamos fácil a um ponto de informações, onde compramos um mapa, pegamos umas orientações e fomos caminhando sem pressa pela cidade. Fazia um frio danado e havia uma neblina forte atrapalhando bastante nosso passeio. Seguimos o seguinte roteiro:

Igreja Sint Laurenskerk – Não pudemos entrar porque não abre nas segundas-feiras.

Igreja Sint Laurenskerk

Kijk Kubus – As famosas casas cubo, projeto do arquiteto Piet Blom, foram construídas em 1984. Ao todo são 32 casas grudadas umas nas outras. Entramos em uma, transformada em museu. Nem sabíamos que tínha um museu por alí. Inclusive o hotel da mesma rede que estávamos em Amsterdã, o Stayokay, tem um dentro das casas cubo. Bem interessante pra quem vai dormir por lá.

Casas cubo

A casa possui uma circulação vertical estreita, de onde se chega até uma sala de estar, que se liga a um quarto, cozinha e escritório. No pavimento superior ainda tem um ático bem iluminado, com jardim e tudo. Tudo com acessos mais estreitos que o habitual, paredes e janelas externas anguladas a 45° e um conforto inesperado. Fiquei bem impressionado com a divisão dos espaços. Vale a pena conhecer, mesmo não sendo arquiteto ou trabalhando na área de construção. Recomendadíssimo.

Sala da casa cubo

Espaçoso escritório contíguo ao quarto

A casa cubo possui um ático bem iluminado

Ponte Erasmusbrug – Chegamos caminhando até o canal de navegação de Roterdã, onde não se via um palmo na frente do nariz. A neblina estava tão forte que não víamos que atravessa o canal nesse ponto, a Erasmusbrug. É uma ponte estaiada linda que simplesmente sumiu… Só tiramos uma foto de um monumento da Segunda Guerra na margem do canal e fomos embora, nos proteger do frio.

Acreditem mas tem uma ponte atrás deste monumento às vítimas da 2ª guerra mundial. Que neblina!

Nesse ponto do passeio, concluímos que o resto do dia estava perdido. Voltamos para o centro para almoçar em um restaurante La Place, o mesmo self-service delicioso que comemos em Amsterdã.

Após o almoço, o tempo mudou incrivelmente. Saímos do centro comercial com o céu limpinho. Aí não tivemos dúvidas… Seguimos diretamente para uma das maiores atrações da cidade: a torre Euromast.

Euromast

É um mirante de 185 metros, com um café-restaurante em seu topo. Tem áudio-guia em espanhol que explica vários pontos turísticos que se vê do terraço do mirante. Deste trecho, parte um elevador mirante giratório que te dá uma vista de 360° da cidade. A sensação é de medo e liberdade ao mesmo tempo. Incrível!

Vista de Roterdã com a Ponte Erasmusbrug ao fundo

No alto da torre Euromast

Já era fim de tarde e voltamos rapidinho pra estação de trem, onde compramos nosso ímã de geladeira e voltamos pra Amsterdã.

Uma das muitas bonitas esculturas que possui a cidade de Roterdã

Amsterdã – 5º dia

Saímos do hotel e fomos diretamente para a Museumpleim, que é a praça do museus, onde fica o Museu Van Gogh, o Rijksmuseum e o Stedelijk. Nessa praça está colocada a maquete gigante da logo do “I amsterdam”.


De lá, fomos ao Amsterdam Museum, também conhecido pelo nome carinhosos de DAM. É um museu de história holandesa, mas com maior enfoque para as obras de arte. Também tem muita interatividade com o público. Possui áudio-guia em espanhol (4 euros cada) e está dentro do pacote do I Amsterdam Card. O valor normal da entrada é de 10 euros.

Parada para uma foto em um dos canais de Amsterdã

Passamos de novo rapidamente pelo Bairro da Luz Vermelha para chegar até a Oude Kerk, que é a igreja mais antiga de Amsterdam e curiosamente está incrustada no meio da prostituição. Estranho, né? Infelizmente não pudemos entrar porque estava tendo uma programação especial e não aceitavam o I Amsterdam Card neste dia.

Igreja mais antiga de Amsterdã: Oude Kerk

Fomos então ao Museu Judáico, que conta com mais profundidade a história do judaísmo na Holanda e no mundo. Nesse museu funcionava uma antiga sinagoga, danificada durante a Segunda Guerra e transformada em museu posteriormente. Curiosamente essa história tem forte influência dos portugueses que habitavam a região. Inclusive um dos pontos turísticos famosos de Amsterdã é a Sinagoga Portuguesa. O valor normal da entrada ao museu é de 12 euros.

Museu Judáico

Museu Van Gogh – Já que estávamos no limite do uso do I Amsterdam Card, passamos, já de noite, no Van Gogh Museum, que era pertinho do nosso hostel. Pra quem gosta desse pintor, está no paraíso. Conta toda sua história pessoal e possui o seu maior acervo. O valor normal da entrada é de 14 euros.

Amsterdã – 4º dia

Sempre procuramos programar mais ou menos onde iremos no dia anterior pra evitar atropelos, mas sem muito rigor, com direito a ajustes em cima da hora. Nesse quarto dia fizemos o seguinte:

Passeio de barco com a Blue Boat Company– Dentro do que oferece o I Amsterdam Card está incluído um passeio de barco pelos canais de Amsterdam. É imperdível também, porque te dá uma visão geral da cidade. Possui áudio-guia em espanhol. O preço normal do passeio é de 13 euros.

Passeio de barco pelos canais de Amsterdã

Begijnhof – Seguimos a pé, pelo comércio, até este outro ponto, pelo qual havíamos passado no walking tour. Trata-se de um quarteirão inteiro fechado, com várias residências e um pátio interno ajardinado e muito bem cuidado, onde vivem só mulheres e a fila pra se conseguir uma vaga é imensa. No mesmo local estão instaladas uma igreja católica bem de frente com uma presbiteriana que têm uma richa de séculos. Por fim, ainda na mesma área, está uma das duas únicas casas de madeira sobreviventes em Amsterdã, já que vários incêndios destruíram a cidade em outros tempos.

Begijnhof

Só há duas casas de madeira em Amsterdã. Esta é uma delas.

Spui – Praça do lado de Begijhof em que todos os fins de semana há feiras de literatura e objetos de arte.

Feira na Praça Spui

Batata frita com maionese – Paramos no meio do caminho pra procurar a loja onde dizem que tem o tira-gosto mais famoso de Amsterdã. O lugar se chama Vleminckx – Voetboogstraat, 33 (perto da Kalverstraat e da Spui). As batatas são feitas na hora, bem quentinhas e crocantes. Bem turístico, mas recomendado.

A melhor batata frita com maionese de Amsterdã. Deliciosa!!!

Museu Casa-barco – Também dentro do I amsterdsam Card está o Houseboat Museum, onde o proprietário de uma das centenas de casas-barco dos canais de Amsterdã abre sua residência ao público e nos mostra como é viver ali. O valor normal da entrada é de 3,50 euros.

Quartos super compactos da casa-barco

Sala da casa-barco

Nieuwekerk – Passamos para conhecer essa igreja, que fica em uma das pontas da praça DAM e que também tem entrada gratuita com o I Amsterdam Card. É uma igreja protestante com corpo de igreja católica. Bem interessante. O valor normal da entrada é de 15 euros.

Interior da Nieuwekerk

Museu Anne Frank – Esse é um dos museus mais visitados e conhecidos de Amsterdã. Possui áudio-guia em português e espanhol. Não está incluído no I Amsterdam Card. O valor da entrada é de 9 euros. Resumindo, conta a história de uma família judia, que estava escondida das forças armadas alemãs e cuja filha escreveu um diário contando todos os detalhes daquele esconderijo. O museu está localizado justamente neste local, onde funcionava uma fábrica e onde, nos fundos, haviam paredes falsas. O único sobrevivente da família foi o pai, que anos depois transformou o legado da sua filha em livro, atualmente um best-seller, traduzido para várias línguas, inclusive o português. Uma história bem comovente, de arrepiar…

De lá, voltamos caminhando pela cidade e seus maravilhosos canais até o hostel, onde jantamos e fomos descansar.

Nos finais de semana a prefeitura instala mictorios públicos pela cidade. Curioso!

Amsterdã – 3º dia

No terceiro dia de Amsterdã seguimos o seguinte roteiro:

Albert Cuypmarkt – Mercado livre bem conhecido em Amsterdã. Chegamos um pouco cedo e a maioria das barracas estavam começando a montar suas mercadorias. Tem de tudo. Desde artigos de perfumaria, alimentos (sucos, biscoitos, chocolates, etc) a roupas e calçados. Destaque para os chocolates com motivos eróticos.

Albert Cuypmarkt

Museu da Resistência – Um dos museus gratuitos com o I Amsterdam Card. Tem áudio-guia em espanhol e mostra a história da resistência holandesa frente a ocupação alemã da 2ª Guerra. Muitas histórias curiosas. Recomendado. O valor normal da entrada é de 5 euros.

La Place (Biblioteca Pública) – Almoçamos no restaurante do último andar do OBA (biblioteca), onde há um self-service com comida fresca e saudável. Excelente opção. Bom e com preço acessível. Muito recomendado.

Nemo – É o museu de ciências de Amsterdam. Sua arquitetura em forma de barco se destaca na paisagem. Também está dentro do pacote do I Amsterdam Card. Ficamos lá até fechar. Toda a informação está em inglês, mas a interação é mais visual que qualquer coisa. Muito interessante. O valor normal da entrada é de 13,50 euros.

Museu de Ciências Nemo

Fomos diretamente para o hostel e jantamos lá. Existem umas promoções do dia bem baratas e fartas. Vale a pena para os dias que não há nada programado à noite.

Amsterdã – 1º dia

Fomos para a mesma estação que descemos quando viemos de Londres para Paris: a estação Nord. Pegamos o trem de Paris para Amsterdã, com toda tranquilidade. Desembarcamos na estação Centraal Station, de onde partem vários tranvias rumo ao centro da capital holandesa.

Quando a Cláudia estava pesquisando na internet sobre Amsterdã ela encontrou um site de um brasileiro que vive na Holanda e que dá muitas dicas sobre Amsterdã e suas cidades vizinhas. Muito bom! Não deixem de visitá-lo: Duc Amsterdam.

Já tínhamos lido também que valia a pena comprar o “I Amsterdam Card”, cartão que dá direito a deslocamentos ilimitados em transportes, bem como descontos ou gratuidades em determinadas atrações turísticas da cidade. O prazo do cartão começa a contar de forma independente, ou seja, pode-se começar a usar o cartão do transporte em um dia e o das atrações em outro. Pagamos 59 euros por pessoa para 72 horas. Achamos caro, mas seria mais caro se optássemos por pagar à parte por todas as atrações que queríamos ir. Há uma loja de informações turísticas em frente da estação de trem. Aproveitamos e compramos lá mesmo um mapa detalhado da cidade.

Chegamos com certa facilidade ao hostel que tínhamos feito a reserva: o Stayokay Vondelpark. É um albergue novinho, do lado do maior parque de Amsterdam (Vondelpark), super bem cuidado e com instalações confortáveis. O Filipe e a Suzana ficaram em quartos coletivos para 10 camas, no máximo. Eu e a Cláudia ficamos em um quarto privado.

Após um almoço improvisado no próprio hostel, fomos dar uma volta na cidade pra ver um pouco do comércio, aproveitando também que tínhamos transporte gratuito. Passamos por ruas bem movimentadas, com lojas de todos os tipos, mas super pontuais em relação ao horário: entre 18h e 18:30h todo mundo estava fechando as portas.

Em uma das principais ruas, já próximo da estação de trem, nos deparamos com uma das principais atrações da cidade, o Museu do Sexo. Não hesitamos em conhecê-lo. Pagamos 4 euros por cada pessoa. Lá tem de tudo, desde fotos antiquíssimas, esculturas, revistas, peças íntimas, etc. Tudo relacionado à sexo e erotismo em geral. Bem curioso! Recomendamos.

Museu do Sexo

Escultura exposta no Museu do sexo

De lá, jantamos e fomos direto pro hostel, pois estávamos bem cansados.

Paris – 5º dia

Nosso roteiro desse dia foi o seguinte:

Torre Saint-Jacques – Fica no meio de uma pequena praça, bem pertinho de nosso apartamento e de pontos turísticos importantes de Paris.

Torre Saint-Jacques

Igreja Sainte Chapelle (metrô Cité – linha 4)– Situada no coração de Paris, na Ilha de la Cité, possui vitrais deslumbrantes, muitos recém-restaurados e outros em processo de restauração. Recomendado.

Vitrais maravilhosos da Sainte Chapelle

Conciergerie – Não pudemos entrar porque o espaço estava fechado para montagem de uma exposição. Fica ao lado da Sainte Chapelle.

Museu d’Orsay (metrô de mesmo nome – linha RER C) – Grande museu de arte com presença de esculturas e pinturas de mestres como Renoir, Gauguin e Van Gogh. Recomendado. Antes de ir, veja o Guia Prático para a visita no site Turomaquia.

Museu d'Orsay

Invalides (metrô de mesmo nome – linhas 8, 13 e RER C) – Museu d’Armée e tumba do Napoleão – Visitamos este complexo formado especialmente por um museu de armas bem grande, que guarda uma parte da história das batalhas francesas, e pela Igreja del Dôme, onde se guarda a tumba de Napoleão I. Os prédios são belíssimos por dentro e por fora. Vale a pena se perder umas horas por lá.

Invalides

Eglise du Dome

Cúpula da Eglise du Dome

Tumba de Napoleão I

Galerias Lafayette (metrô Ópera – linhas 7 e 9) – Centro comercial localizado perto da Ópera de Paris, dentro de um edifício lindíssimo.

Galerias Lafayette