Muitas viagens

Viagens de uma família pelo mundo

Arquivos de tags: Tam

Viajando na classe executiva

Como talvez muitos pensam, viajar em vôos internacionais na classe executiva é bem viável atualmente, especialmente em trechos muito longos, intercontinentais, como o que fizemos na semana passada. Basta apenas ter 50% a mais de milhas e uma boa dose de paciência.

Como já havíamos dito antes, há trechos da TAM que é possível reservar um assento na classe executiva resgatando apenas 60 mil milhas. Digo apenas, porque em determinadas épocas do ano esse número pode chegar a 220 mil milhas. No nosso caso, em que viajamos o trecho Brasília-Madrid, entendemos que valia a pena o investimento de milhas. Em primeiro lugar, porque nunca tínhamos viajado com esse upgrade, e em segundo lugar porque o conforto pra quem tem 1,98m de altura é bem maior.

Bem, como falei no post anterior, tivemos direito à sala vip no aeroporto, que também não conhecíamos. Vários mimos, wi-fi, TV a cabo, vários ambientes com mobiliário bem bacana e uns lanchinhos bem gostosos, como croissants, quiches deliciosos, pão de queijo, patês, bem como bebidas quentes e frias, vinho e uísque.

Para embarcar, há prioridade no embarque. Como estávamos com as crionças, resolvemos ficar na fila normal mesmo, o que foi bem conveniente, pois nossa bagagem havia sido separada das demais, pois haviam suspeitado de algo. Após as devidas explicações que estávamos meio que de mudança, íamos passar 7 meses em Madrid e blá, blá, blá, entendemos que algumas roupas que havíamos compactado pra caber na mala (em embalagens tipo um zip gigante – vende-se na Multicoisas do Conjunto Nacional  – eram suspeitas de ser uma barra de algum entorpecente ou algo desse tipo. Ai que meda!

Quando entramos no avião é que percebemos que o tratamento era mais vip mesmo. Depois de acomodar nossas bagagens de mão, com muito mais espaço, fomos imediatamente recebidos por uma aeromoça dizendo: Sejam bem-vindos! E com duas taças de champagne na bandeja e um pratinho com castanhas diversas! Pode parecer piegas, mas achei aquilo o máximo! Nem sou de tomar champagne, mas encarei assim mesmo.

Tínhamos a opção de escolher revistas ou jornais dos mais variados temas: no fim eu escolhi uma Quatro Rodas e a Cláudia escolheu sua revista homônima. Coisa de mulherzinha mesmo. Hehe .

Recebemos também o nosso cardápio para jantar, com opção de carne, frango ou massa. Se quiséssemos também rolava uma sopa de cebola! Recebemos nossos fones de ouvido e fomos nos divertir, depois da decolagem, com um filme bacana.

Decolamos às 9h e cerca de 1h depois já estava sendo servido o jantar, pelando de quente. A sobremesa estava uma delícia também. Depois de terminarmos de ver o filme, fomos em busca do desconhecido: controlar a cadeira reclinável, que tinha várias opções e possibilidades diferentes. O adolescente que estava sentado à nossa frente é que gostou da brincadeira. Tanto, que inclusive nos incomodou à noite.

O curioso que, mais ou menos quando estávamos esticando as cobertas pra dormir, apareceu a aeromoça pedindo pra fechar as janelas, já que o amanhecer não tardaria. Como, pelo fuso horário, demoraríamos 15 horas, mas, no avião, seriam 10 horas, o sol apareceria realmente muito rápido. Aí que começou a cair a ficha do costume do fuso. E era só o começo…

Chegamos bem, no horário estipulado (cerca de 12h – horário local). No momento da descida, resolvemos aguardar os meninos que viam em cadeiras mais atrás e vimos uma cena curiosa: Como todo bom brasileiro, uma senhora foi tirar uma foto do avião que a transportou. Nada mais tranqüilo. Um segurança quase voou no pescoço dela e pediu que ela não tirasse nenhuma foto. A Cláudia começou e treinar seu espanhol com esse fulano, que disse ser norma de segurança, tendo em vista o número de atentados crescente em aeroportos. Curioso!