Muitas viagens

Viagens de uma família pelo mundo

Arquivos de tags: Palácios

Paris – 3º dia

Um dos destinos na França que entendemos que é imperdível é o Palácio de Versalhes (antes de ir, não deixe de consultar o Guia Prático para a visita ao Palácio no site Turomaquia). Como abria às 9hrs, nos planejamos pra chegar bem cedo ao Palácio, quando o fluxo de turistas é menor e se pode aproveitar e conhecer o local com mais calma. Compramos 10 tickets para ir a Versalhes – 25,60 euros, na própria máquina do metrô – e como estávamos em 4 pessoas, compensava mais e podíamos utilizar a sobra de tickets em linhas de metrô comum.

Chegando ao Palácio de Versalhes (metrô RER – linha C5 – parada Versailles/River Gauche), compramos o Paris Museum Pass (50 euros para mim e a Cláudia – 4 dias e 35 euros para o Filipe – 2 dias). A partir daquele momento deveríamos contar a quantidade de dias para usufruir do passe. Entendemos que esse passe vale a pena, dependendo do perfil do turista e especialmente se é a primeira vez em Paris, como era nosso caso.

Palácio de Versalhes

Entrando em Versalhes, pegamos o áudio-guia em espanhol, gratuito, que é bem recomendável. O palácio tem uma arquitetura linda, com decoração bem preservada e um tour interno que não é entediante.

Capela Real

Detalhes das paredes do Palácio de Versalhes

Detalhes do teto do Palácio de Versalhes

Sala dos Espelhos

Galeria das Batalhas

Após desbravarmos o prédio principal, nos deparamos com o magnífico jardim, gigantesco, muito bem cuidado, em pleno outono, com suas árvores amarelinhas, um friozinho bom pra namorar e andar de mãos dadas. Dá pra se perder por ali o dia todo.

Jardins do Palácio de Versalhes

Almoçamos no restaurante que está junto aos jardins do palácio e continuamos a visita. Com um mapa interno nas mãos, fatalmente todos acabam entrando nos domínios de Maria Antonieta, o Grand Trianon e o Petit Trianon. Eles mostram um pouco da intimidade da realeza e aristocracia francesa. Tudo muito interessante. Mas fica um aviso: preparem as pernas. A área é muito grande e é um pouco cansativo.

Grand Trianon

O pior de tudo é que decidimos caminhar mais um pouquinho depois de pegar o trem de volta. Tiramos algumas fotos do Arco do Triunfo do Carrossel, que fica ao lado do Louvre (estação metrô musée du Louvre – linha 1) e resolvemos entrar nesse espetacular museu por volta das 17h e fomos sair de lá por volta das 20h. No final, estávamos muito cansados e não aproveitamos tanto o museu mais famoso do mundo.  Antes de ir não deixe de consultar o Guia Prático para a visita ao Louvre no site Turomaquia.

Arco do Triundo do Carrossel

Pirâmides do Louvre

O famoso quadro da Monalisa

No Louvre tem muita coisa interessante, mas dedicamos pouco tempo a ele. De qualquer forma, não saímos de lá com uma impressão tão fascinante. Não gostamos pessoalmente de não haver uma explicação mais detalhada de algumas obras, nem sequer em inglês. Um absurdo pra um local como o Louvre. Imperdoável! Apenas como comparação, ficamos menos tempo no British Museum em Londres e gostamos muito mais de lá. Lembramos que essa é uma opinião pessoal nossa, ok.

Palácio de Santa Cruz, Iglesia de San Andrés, Museo da Catedral de Almudena e Museo del Romanticismo

No sábado, dia 24/09, eu e a Cláudia fomos dar uma volta no centro de Madrid pra conhecer mais algumas coisas. Inicialmente fomos ao Palácio de Santa Cruz (metrô Sol – linhas 1,2 e 3), que aparece no mapa turístico de Madrid, pelo seu valor histórico e sua beleza externa, mas não podemos entrar porque atualmente funciona o Ministério de Assuntos Exteriores da Espanha. Que pena! Só tiramos fotos externas e partimos pra outro lugar.

Palacio de Santa Cruz

Andamos uns 10 minutos pelas ruas próximas. A gente acha interessante que nestas horas acabamos passando por pequenas ruas e vivenciando o dia-a-dia do povo madrilenho. Dá pra ver que, em fins de semana, as pessoas realmente acordam bem tarde e que é um costume bem enraigado o café-da-manhã nos bares da cidade (que são muitos) comendo suas tostadas com café cortado ou croissants.

Também vemos que os chineses, que tem comércios aos montes por aqui, abrem mais cedo que os demais (e fecham mais tarde também). Vemos vários senhores e senhoras elegantemente vestidos indo comprar o seu pão matinal.

Bem, nossa segunda parada foi a Iglesia de San Andrés (metrô La Latina – linha 5) que tinha uma particularidade: seus jardins externos eram muitíssimo bem cuidados. Seu interior também tinham pinturas muito lindas e um altar com a figura de vários santos católicos muito bem conservados.

Interior da Iglesia de San Andrés

Jardim ao lado da Iglesia de San Andrés

Resolvemos seguir caminho para casa passando pela Plaza de Oriente, onde fica o Palácio Real. Ao passar pela Catedral de Almudena, lembramos que ela tem um museu anexo (acesso externo) e que não tínhamos ido quando a visitamos pela primeira vez.

O acesso se dá pela lateral da catedral que é voltada para o Palácio Real, meio escondido. Pagamos 4 euros por pessoa. O museu traz uma história da construção da Catedral, documentos importantes, objetos antigos relativos às celebrações que ocorreram no passado, vestimentas, vídeos, etc.

Maquete do Palácio Real e da Catedral de Almudena

Os ápices da visita são os mirantes. Quando chegamos no nível superior da exposição, há uma sacada com pé-direito altíssimo e colunas enormes que é virada para o Palácio Real. Uma vista imperdível. Desse pavimento, podemos acessar também o teto da catedral, com seus mirantes magníficos. De lá, se vê Madrid inteira. Ma-ra-vi-lho-so! Recomendamos muito.

Vista do Palacio Real a partir de um dos mirantes da Catedral de Almudena

Vista da cidade

Saindo do museu, em plena Plaza de Oriente, fomos brindados com uma exposição de carros antigos bem legal.

Exposição de carros antigos em frente ao Palacio Real

Tínhamos a intenção de fazer uma visita guiada pelo Teatro Real, que dá o nome à estação de metrô Ópera (linhas 2 e 5). Não a fizemos porque o salão principal estava sendo arrumado para um espetáculo e estava fechado para o público. Ficou pra outro dia.

Depois de almoçarmos em casa, fomos, no fim da tarde, ao Museu do Romanticismo (metrô Tribunal – linhas 1 e 10). Pensávamos que iríamos encontrar um pequeno museu, sem filas, mas, para nossa surpresa, havia fila do lado de fora. Há uma exposição permanente e outra temporária. A fila era pra permanente.

O museu tem limite máximo de visitantes e, a partir daí, sua entrada é controlada. Mostra pinturas, objetos de arte e ambientes que retratam o dia-a-dia da aristocracia espanhola no século XIX. É cheia de objetos curiosos. A vigilância é bem grande. Saímos de lá já no apagar das luzes, às 8 da noite.

Uma das belas salas do Museo del Romanticismo

Piano vertical raríssimo

Alguem consegue advinhar para que servia isto?*

* Um vaso de banheiro do sécuro XIX.